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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Nelson Rodrigues de Barros/ Moça.


Moça...

Moça de olhares tão discretos...
Jeito doce, meu coração deserto.
Suspiro por ti, ó singela flor!

Moça de olhares tão carentes,
Febril peito aberto à frente...
Sobrepujas o limiar do meu ardor.

Moça dos mistérios meus...
Agonizante, sem tu, sou eu.
Amores profundos e incessantes.

Moça dos sonhos de outrora.
Vejo-te rebuscada na memória...
Paixões de agora, maiores que antes.

Nelson Rodrigues de Barros
...

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