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domingo, 25 de agosto de 2013

Geraldo da Silva

Não sei. Como hei de segurar a minha alma para que não toque na tua? Como hei de elevá-la acima de ti, até outras coisas? Ah, como gostaria de levá-la até um sítio perdido na escuridão até um lugar estranho e silencioso que não se agita, quando o teu coração treme. Pois o que nos toca, a ti e a mim, isso nos une, como um arco de violino que de duas cordas solta uma só nota. A que instrumento nós estamos atados? E que violinista nos tem em suas mãos? Oh, doce canção.

Geraldo da Silva
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