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quarta-feira, 8 de maio de 2013

JUDITH TEIXEIRA-NINGUÉM

NINGUÉM

Embriaguei-me num doido desejo
e adoeci de saudade.
Caí no vago ... no indeciso
não me encontro, não me vejo -
perscruto a imensidade

E fico a tactear na escuridão
ninguém. ninguém
nem eu, tão pouco !

Encontro apenas
o tumultuar dum coração
aprisionado dentro do meu peito
aos saltos como um louco

JUDITH TEIXEIRA

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